segunda-feira, 29 de junho de 2009

As minhas férias

Bom dia!

Hoje eu declaro oficialmente que minhas férias chegaram, que meu técnico acabou e minha vida não tem mais sentido.

Como primeiro dia de férias pas-mem: acordei 9h30 sozinha e sem sono. Devo ter batido forte a cabeça enquanto dormia, tido algum pesadelo ou dormido cedo mesmo.

Como estou sem inspiração, vou mostrar uma coisa que já fiz (dããã). Tá, é uma coisa que eu não fiz hoje entendeu?

Para o Trabalho de Conclusão de Curso de Turismo, nosso projeto era de proposta de um evento etno-cultural para a cidade de Sorocaba. Nós precisávamos de um vídeo que abordasse a cultura popular do Brasil, já que o foco do trabalho era da imigração no Brasil, o nosso quadro cultural parecia estar um pouco esquecido. Então quando a professora perguntou quem gostaria de fazê-lo, eu ergui a mão. Tava feita a cagada. Agora era só mevirarnostrinta e tentar fazer algo que não decepcionasse pelo menos minha mãe. Talvez tenha dado certo, talvez não, mas o processo foi assim: Eu comecei a pesquisar a cultura isolada de cada região do Brasil. Depois de ver que seria algo impossível (sub-dividir a cultura e essas coisas) e depois de notar que quando eu fiz do Nordeste eu só coloquei maracatu, eu resolvi pedir ajuda. Foi aí que eu descobri o Canal da Futura no youtube. Vasculhando a parada, descobri uma série do Canal que se chamava Danças Brasileiras. O negócio é assim, a equipe do programa buscou retratar o universo cultural popular brasileiro através das danças e dos ritmos, e o que mais ficou presente e evidente na maior parte dos vídeos foram os batuques de influência africana (que eu tanto gosto <3).

Como eu não podia colocar todos os vídeos, esperta que sou, misturei todos eles (impossível falar de cultura brasileira sem citar miscigenação), aí então saiu isso:


Se eu devo algum valor em direitos autorais alguém me prenda avise. Eu xuro que coloquei nos créditos, e não gravei num DVD pra vender na rua do terminal, eu juro. Foi tudo de cunho educativo-cultural, e acredite, teve gente que curtiu. ;)

P.S. – o mais intrigante de tudo é o carinha do bumba-meu-boi, que carrega o boizão sozinho ou no máximo com outro cara e fica RODANDO.

P.S. ² - eu não ligo pra resolução do vídeo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

FP me dá medo#3

Não podia deixar de falar do presente reino animal na escola. Desconsiderando os alunos e professores, há uma presença notável de insetos, aracnídeos, algas, mamíferos (pretos) e suspeito eu que até répteis, crustáceos, primatas, etc.

Em um rápido passeio pelas dependências escolares da escola, pode-se adquirir umas trezentas mil muitas picadas de insetos, que segundo a professora de Biologia vivem ali por falta de seilaqueanimal que se alimenta deles. Pois então, eu não acho que os pernilongos deviam se vingar da injusta cadeia alimentar logo em nós humanos, mas eles insistem em nos batizar com suas maravilhosas picadas, nos levando o sangue quente estudantil e todo nosso bravo instinto de aprendizado. Todo mal desempenho na escola pode ser justificado pela presença deles, os malditos PERNILONGOS.

Outro segmento animal muito presente na escola são os aracnídeos. Em todo e qualquer cantinho existe uma teia de aranha. Desde a janela da cozinha dos alunos, onde se pode constatar um ritual de acasalamento eterno, quase um sexo tântrico entre a aranha e o aranho as aranhas, até os mais ínfimos cantos desse prédio. Existem também as aranhas mais rebeldes, aquelas que não curtem ficar em teias nem em cantos, aquelas que enquanto você anda pelos corredores obstaculam seu caminho, te fazendo gritar de desespero: “ASSAAAAAAAFÊÊÊ” e fazendo você passar papel de idiota mesmo. Um animal que vem me intrigando é o popularmente chamado de lagarta aquele felodaputa que queima que perambula em lugares mais diversos: dos corredores das salas de aula ao jardim. O gato preto que surgiu ali também deu o que falar, ia no colo de qualquer um, dos milhares de alunos, menos no meu, já que eu tenho medo. Vivia em busca de comida, casa e roupa lavada, o famoso animal ingrato, que volta na sua casa fazer cocô depois. Esse foi levado por uma aluna até sua casa, onde receberá os cuidados da família, criado a muito leite com pêra e ovomaltino.

Mesmo não sendo do reino animal, ou sei lá, nem manjo, mas suspeito que cogumelos pertençam a outro reino, enfim, tenho que falar dos cogumelos do jardim escolar. Pois então, naquele jardim bem no final do pátio, lado oposto da cantina, O QUE TEM DE COGUMELOS VOCÊ NÃO ACREDITA. Parece uma plantação de soja, só que de cogumelos.Entendeu? Dá pra tropeçar em vários, comê-los, nem que seja pela última vez, conversar com eles e até colher alguns praquele chazinho antes da aula de Biologia de dormir.

Fernando Prestes: um lugar florido, alegre e bonito,

com a natureza muito presente...

e torneiras que jorram água funcionam.

MASSS...

Não se engane com toldo na escada com piso antiderrapante, catracas, segurança com coturno por cima da calça, câmeras em tempo real, um belo nome e uma grande fama: Fernando Prestes é um lugar apenas para os fortes.

P.S.: I Love You.

P.S.²: Essa escola é surreal, do mal, mas eu amo ela.

P.S.³: Foi pro seu bem.

P.S. elevado a 4 : Eu tenho merda na cabeça.

P.S. elevado a 5 : Agradecimentos a Camila Baranda e seu blog dosmeu por me deixar roubar a idéia do post e por liberar os direitos autorais da obra pra que eu pudesse presentear minha querida escola com esse ensaio científico-romântico-luso-verdadeiro.

P.S. elevado a 5 : Perdi a conta.

P.S. elevado a 6: Outra ideia que me ocorre é a de fazer um mapa astral do lugar, já que todo e qualquer calouro fica doido tentando descobrir onde fica sua sala, a cantina, o pátio, as catracas, o saguão, nos primeiros três anos dias. Quem liga?

Dica: Em época de gincana, não se aproxime desse lugar, onde o clima amistoso, florido, bonito e garboso (?) dá lugar a um verdadeiro cenário de guerra, muito sangue derramado e discórdias pro resto da história, mas isso fica pra próxima.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

FP me dá medo#2

Juro que quanto mais reparo, mais me cago. Sério. Hoje vou falar de mais uma incrível particularidade desse lugar lindo. Pra quem me conhece desde o primeiro ano sabe que eu não falava em outra coisa no ano que eu entrei. Sabe que foi a maior descoberta que pude fazer nessa escola, QUIÇÁ nessa vida. Foi uma repercussão tão imensa, que no máximo, todas as minhas três melhores amigas de lá ficaram sabendo, e ainda digo mais, um ou outro ex-aluno de lá. Eis que hoje, dois anos depois aproximadamente, venho tornar pública essa história, essa lenda urbana, esse mito, e preparem-se para conhecer ele, O SUFOCO.
SIIIIIIM, esse mesmo que você está pensando malandrão. O mesmo do filme Matilda, também existe por aqui. Mas antes de você se pelar de medo, espera que eu vou te contar tudo que eu consegui descobrir até hoje sobre esse lugar: nada.
Tá, não vou ser corta-brisa. Vou contar em detalhes :P
Um belo dia, passeando alegremente com meus ares de caloura estampado no rosto, leia-se caradetontaacabeideentrarnaescolaporissosoufeliz, eis que me deparo com uma porta.
AH MAS QUE COISA NORMAL CARA, TEM UMA PORTA A CADA METRO LÁ
Pois é, o problema é que eu passei uma, duas, três, setecentas e trinta e sete vezes em frente a porta e nunca a vi aberta. Isso começou a me intrigar, afinal pra que serve uma porta se ela nunca é aberta? Esse lugar foi alvo de uma boataria muito grande, inicialmente eu acreditei que fosse apenas um quartinho. É, toda escola tem um quartinho, mas comparando com a minha antiga escola, um quartinho era da limpeza e o outro era das bolas onde se guardava o material das aulas de Ed. Física. Logo eu descobri onde ficava o quartinho da Ed Física e descobri também que o da limpeza ficava logo ao lado dessa porta que nunca se abria, ENTÃO, não podia ser um quartinho qualquer.Após algum tempo, já que não sabia o que entrava naquele lugar, pois ele se encontrava sempre trancado a sete chaves com um cadeado, decidi investigar o que poderia sair dele. Por exemplo pude detectar um líquido muito suspeito –E NÃO VENHAM ME DIZER QUE ERA ÁGUA- que saía dali com freqüência, e aí então estava tudo solucionado:
-Eu tinha descoberto o Sufoco-
Pra quem assistiu Matilda sabe do que eu estou falando, pra quem precisa de explicação: uma salinha muito do mal, usada pra castigar os alunos pela sua falta de obediência, ou qualquer motivo que os levasse a punição. A diferença de um sufoco a outro é mínima, porém cada escola faz suas regras, determina um lugar, que claro, os alunos não podem nem desconfiar onde seja, determina o horário de manutenção e o horário que um funcionário vai até lá abrir fingindo ser qualquer quartinho indefeso, jajá você vai entender. Outra particularidade desse sufoco é que ele conta com um incrível sistema de liberação de ácido –tanto em forma gasosa quanto líquida, pois pude constatar escorrendo dali o líquido tinhoso. Então tudo passou a fazer sentido, parei de beber, fumar e bater no meu marido , logo a solução foi me afastar daquele lugar macabro e evitar a passagem naquele corredor.
Graças a Deus nunca tive a oportunidade de ver uma punição, nem levar uma delas, mas tenho certeza que aquele lugar funciona periodicamente a se explicar pelo líquido, tudo por ele.
Bem que o Assaf tentou me enganar abrindo uma porta falsa onde tinha uma galera de fios que ele insistia em fingir que consertava, mesmo que em seus olhos estivesse aparente o seu desejo de me enganar e o seu nervosismo em tal atitude.
É galera, quando eu digo que é tenso ninguém acredita.

P.S. - Pra quem não sabe (ninguém sabe pq eu não falei hoho), o sufoco fica num corredor do térreo, indo pra onde meus amigos? pro corredor da oficina (Y)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

FP me dá medo

Qualquer pessoa que conheça a Escola Técnica Fernando Prestes já sacou do que eu to falando. O clima nessa escola é MUITO TENSO. Quando eu digo tenso, pense bem, é uma visão de quem passa a manhã e a tarde lá, prefiro nem imaginar como é a vida noturna nesse lugar.

A começar pelo fato de a escola estar construída num buraco terreno mais baixo que a rua. A escola não segue o nível da rua de cima, muito menos da rua que a corta em baixo, ou seja, desnível total. Isso significa que a escola recebe um clima diferente do da rua – tanto a de cima quanto a de baixo-, com ventos fortes, geadas, podendo até nevar em invernos mais rigosoros. Agora falando sério, faz um friodocão naquele lugar, de fazer as calotas polares morrerem de inveja, quem conhece que fale por mim, pra não dizerem que sou exagerada.

Pra não assustar muito, vou começar pelo menos tenso, se é que assim posso chamar: os corredores escuros da escola. Podereparar, podereparar, qualquer aluno já se deparou nesse prédio com pelo menos um corredor mal iluminado..mas se for pra falar de um, tenho que eleger o que vai pra oficina. Caaaaracas, aquilo é o caminho direto pro inferno, assim, sem escala. Se eu tirar uma foto, tejuro, só vai sair um breu, um ponto preto. O problema é ter que passar por ali pra subir as escadas (e haja escadas naquele lugar) pra ir pra tua sala..aí fica tenso ao cubo. Irremediavelmente, o Assaf freqüenta aquele lugar, aliás direto vejo sua careca adentrar pelos fundos da oficina, que ironicamente sai pra um lugar muito bem iluminado (?) : uma sacada. Mas isso eu só fui descobrir em meados de outubro de 2007, o meu primeiro ano lá, época de gincana. Já neste ano de 2009, meu terceiro pra quem não sabe (quem sabe?), eu realmente entrei na oficina, pra de fato fazer algo lá. Não era coisa errada, juro. Descobri que lá é um lugar que serve incrivelmente pra nada, que eu passei a chamar de lixão depósito, onde se coloca tudo que não tem mais serventia pra escola, porém, tem coisas de valor lá, por exemplo os computadores Cobra.
Agora se tem uma coisa que me deixa desencorajada é que antes de chegar a esse corredor, nota-se a presença de um sujeito chamado Paul McCartney afixado na parede, logo ali à direita, num lugar que tem uma porta cortada ao meio (??) lugar de onde exala um inconfundível cheiro de incenso.O sujeito é cumprimentado insistentemente por alguns cidadãos toda vez que ali passam. Me incluam nessa.TENSO.

PS – Não posso deixar de deixar (?) claro todo meu respeito e amor s2 pela escola. Afinal, uma senhora de 80 anos o merece. Qualquer ofensa está nos olhos de quem lê estas histórias do mal.

Se te causei medo, acredite, é pra te fazer tomar mais cuidado por lá, ou seja, pro teu bem.


Continua...