quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Nem o pão nem a cachaça

Hoje o dia foi cruel, porque a biblioteca rompeu a nossa relação.
O moço falou que eu podia levar a carteirinha embora, porque eu estava me formando, não ia poder usar mais.




*pausa*






Então,

Eu num disse que eu ia conseguir?
Eu sempre soube da bondade do Carlão, só que ele nunca tinha demonstrado.

"Não seja por isso" hahahah


Resumo do dia:

pra provar que quem num nasceu pra química também merece




Agora eu vou dormir e sonhar com um mundo feliz, um cabelo macio, o mar aberto ali atrás, ao som de Zeca Baleiro.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

eu tinha que dizer

que até minha palidez mental coloria meus dias,
e que até a previsibilidade de todos os seus atos me encantam.


































/eagoraeliete?

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

feriado

Minha carta fracassada ao diretor da escola, meus poemas anônimos e meu diário impublicável me levam a crer que meu cotidiano se tornará insentido à medida que os dias forem ficando passados e me ocorre que se um dia essa vontade de rasgar todas as minhas anotações persistir, eu serei uma mulher frustrada.



/etenhodito

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Escola

Eu queria dizer ao meu professor da terceira série que ele fracassou ao tentar me fazer odiar Carlos Drummond de Andrade. Queria pedir pra ele nunca mais passar um poema de Drummond na lousa (alguém avisa que existe literatura infantil para crianças?). Eu queria dizer também que os vídeos sobre caatinga só me fizeram aprender merda nenhuma nada e me fizeram perder preciosas horas dentro da biblioteca da escola. É, eu sempre gostei de biblioteca de escola (só de escola mesmo) desde a primeira série. Eu lembro que tinha um dia que era o da leitura, mesmo sabendo que iríamos fazer as mesmas coisas da semana passada e da outra e da outra (ler o livro, fazer uma ficha com os dados e um desenho que eu AMAVA copiar da capa), eu amava quando esse dia chegava. Eu lembro que eu gostava também das aulas de educação física (??) porque a gente dançava (???) e sim, eu me divertia muito.
Eu também dançava nas festas juninas, e eu gostava de matemática.

É, AS COISAS MUDAM.

Aproveitando essa deixa, eu fazia belas cópias de Portinari na 2ª série, e uma vez a professora quis mostrar pra outra professora a minha bela obra. Isso nunca mais voltou a acontecer.
Apesar de a minha escola não ser lá aquelas coisas e eu ter que assumir que não foram os melhores anos da minha vida, de tudo eu carrego boas lembranças, e de lá não foi diferente.

Pensando bem, os anos mais divertidos mesmo foram os da pré-escola, por motivos óbvios (mochila = canequinha, toalhinha de rosto e alguns lápis de cor, o resto ficava numa pastinha fofa dentro do armário da escola) , fora os dias da areia, os intervalos brincando na balança e a escovação dos dentes coletiva. É, tudo era imensamente divertido. Talvez por eu ser criança.

Eu não sei em qual ponto da minha vida a coisa se perdeu e ir pra escola virou um pesadelo, mas eu sei que minhas horas mais divertidas do dia definitivamente não eram dentro da escola (apesar de tuudo, até da biblioteca).

Eu acho que enjoa mesmo, e o mais legal de tudo é que não acaba aqui.
Talvez seja otimismo demais pensar que ano que vem eu vou estudar o que eu escolhi estudar (e eu nem mandei enfiar finanças em jornalismo).

E de tudo isso, eu ainda acho que é decepcionante quando a gente descobre que os professores não sabem tudo, e mais decepcionante ainda descobrir que a gente sabe menos ainda.

Mesmo assim, eu não vou mentir que tive bons momentos na escola, eu acho que consigo me lembrar do fundamental ter sido gostoso a ponto de eu querer ir pra escola logo, quando chegava o sábado.

Seja como for, a escola não acaba aqui, nem vai ser a última vez que eu vou fazer uma grande escolha pra minha vida.


E credo, isso me lembrou filosofia-de-banco-de-busão, melhor parar por aqui.

domingo, 1 de novembro de 2009

Minha cabeça está aberta,
feche enquanto é tempo!

(Se é que eu tenho)

Loucura completa cura oO

Das coisas que eu botei no bolso (só pra te mostrar)

[...] E nunca tirei. Tive medo de ter que guardar correndo, pra ninguém ver. Nas impossibilidades da vida, acabei enchendo os bolsos: de festa, de dor, de sentir, de amor, amor. Olha só o que eu trouxe: meu sorriso. A culpa é toda sua.

Eu não escondo mais. Guardo você, aqui.