domingo, 7 de março de 2010

Aviso que saí

Eram poucas cores, poucas cores e muitos tons. Tantas casas - uma exatamente em cima da outra - tantas pessoas (meu Deus pra onde vai tanta gente?!). Tinham rodas, muitos tamanhos, a rua era cinza não fosse o passar das horas. O sinal fechava e abria sem ritmo algum. Eles corriam, se confundiam, se misturavam e encontravam caminho. Eu subia, morrendo de tudo. Me disseram oi e me deixaram entrar, eu passei por tudo e morrendo de saudade, vivi. Vivi dias e noites, algumas noites menos vivas. Uns dias vinham me acordar com um bom dia amigo, pouco familiar, mas amigo. Eu corria os olhos por tudo e todos, já que era a primeira vez, ainda. Corria o corpo por todas as sensações, e quando o sol me avisava das horas eu me recolhia, em mim.

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