Fazia tempo que não tinham flores no meu jardim (vovô plantara alguns anos atrás). Elas floresceram, mas eu só pude vê-las hoje. As suas cores me sorriram no nosso quintal, onde eu passara grande parte da minha doce infância. Vovô nunca gostou dos meus pés de feijão, mesmo arrancando eu tinha um amor enorme por aquele senhor. Eu nunca esqueço de quando o ajudava a apanhar as goiabas, ou ia correndo avisar que a chuva tinha parado, só pra gente secar o quintal. Faz um tempo que não o vejo, hoje eu quis chorar. Mas as suas flores me mandaram sorrir. Hoje mesmo eu estive olhando pro jardim, e achei uns frutos. Me falaram que é romã...a vovó sempre diz que dá sorte. Eu não sei medir o tamanho dessa saudade. A casa ficou deveras vazia. Eu não sei bem o que é isso, mas eu sei que queria me ver sorrindo.
Arrancava seus pés de feijão pois a diferença do tempo é tamanha e o pensamento nem sempre acompanha a evolução, mas a gente sempre se revolta ao invés de entender...
ResponderExcluirAí assim só nos damos conta das imensidões quando se vão.....
Não chora não
Saudade é bom
Manda um beijo pra ele quando plantar uma muda, e o veja nos frutos, faça um tempo bom!
Beijo Lilimoeiro.
passa o tempo,
ResponderExcluire as lembrancas so vao tomando mais raizes
como as flores?
nao conheci outra vida
alem de avôs e flores.
sei bem
mas pra mim, ainda tem cheiro de café
^^
aaaai lendo isso eu sei bem porque ainda escrevo
ResponderExcluir*-*'
chorei.
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