quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pra rimar

Eu abro a janela pra essa dor passar
De pronto encontro o céu à espera
Dos meus olhos de sempre,
Os mesmos cansados.
De repente um pé de vento
Trazendo o peso daquela tarde toda
Aquela que já perdeu a energia da manhã
E que ainda não tem a carga da noite
Que me fez fechar a janela,
Não aquela que eu olhei durante horas e dias.
À perder de vista,
Não a paisagem, mas
A poeira que o vento trouxe,
Nublando aquele amarelo pregado no azul,
Acinzentando toda a minha idéia de paraíso,
E tudo o que eu queria era o teu riso.

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