sábado, 5 de junho de 2010

Prevale(ce)ndo

A pena nem pensa em me deixar na mão e assim sem pensar  escreve tudo que comando. Comendo papel com a rapidez que a valha, veste como malha tudo que encabecei. Não enxerga o fim, e assim como em mim não sabe aonde vai chegar e se vai chegar. Desce contínua e a ambígua face da folha sente acabar. Despedaça-me em flores sem pétalas e diz-me com riso no fim: "Isso tem cheiro de página virada!"

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