sábado, 25 de julho de 2009

Emergência



Quem faz um poema abre uma janela (eu abriria essa porta)
(...)
Quem faz um poema salva um afogado.

Quem abre uma porta também?
Tenho sempre a vontade de salvar alguém, salvar algo. Esbarro sempre na mesma questão: como? Só de ter a vontade já me elevo dos outros? (os que não querem salvar nada) O medo final é de fracassar e acabar não salvando ninguém (nem a mim mesma).

Mas nem era sobre isso que eu ia falar...o poema me levou pela mão, e fez a minha mão escrever..mas agora largo, e vou pra onde quero:

A vontade de abrir essa porta

Me lembrou do velho poema
Me fez escrever um novo poema
Só pra abrir aquela porta.

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